E AÍ, A CULPA FOI DO BARACK?

O encontro pelo clima em Copenhague teve fim ontem (18), mas não impediu que as negociações continuassem. Durante a madrugada a cúpula se manteve em debate e deve fechar ainda hoje um papel de "acordos mínimos" para que a decepção e a frustração não se concretizem sobre os doze dias de negociações. Tudo isso já que o unico acordo fechado pelo presidente estadunidense Barack Obama, não chega nem perto do mínimo planejado por especialistas: o acordo de redução das emissões de gás por exemplo, estão 5% mais baixas que o mínimo estipulado pelos cientistas para uma tentativa de equilíbrio do clima para os proximos anos.
Contudo, Obama se vê de mãos atadas, dado o fato de que seu Congresso não aprova as leis de redução das emissões e seu maior inimigo, a China, se recusa a participar das metas (caso os Estados Unidos não ratifique o tratado). China também que deve dobrar suas emissões (as mais significativas atualmente) até 2020, caso continue seguindo o mesmo padrão de consumo e produção que adota hoje.
Especialistas, ambientalistas e população em geral tem ainda uma ultima esperança: o encontro do México. Adiantar tal encontro pode promover uma negociação próspera, mas tudo dependerá mais uma vez da boa vontade das grandes potências em participar da organização. Enquanto o restante da comitiva discursava em Copenhague, Obama se retirou rapidamente, preocupado com a nevasca em Washington e com a situação da saúde estadunidense que também estava no Congresso. Bem, parece que melhorar o programa de saúde é a unica forma de se proteger das consequências climáticas. E o resto do mundo, fica como Sr Obama?